Não me canso desta história e por ter visto recentemente um episódio sobre ele, em "Caçador de Relíquias" no History Channel , me fez recordar tudo que Preston Tucker passou.
Este homem nasceu em Capac, Michigan em setembro de 1903 e seu primeiro emprego já estava ligado aos carros, na sede da Cadillac Motor Company.
Depois passou por uma concessionária em Memphis e, em 1933, Preston foi diretor comercial da Pierce-Arrow. Tornou-se proprietário de uma concessionária Packard em Indianápolis e como sempre fez, elaborava planos industriais paralelamente.
Em 1940, inaugurou em Ypsilanti, Michigan, a Tucker Aviation Corporation, indústria que fabricava aviões, tanques e canhões para a Segunda Guerra Mundial. Com o fim da guerra, em 1945, ele torna seu sonho realidade com a construção de um automóvel seguro, rápido, baixo, comprido e com aerodinâmica.
Nascia assim o projeto Tucker Torpedo, um carro que se encontrava muito a frente da concorrência em engenharia, velocidade, estilo futurista e segurança. Com 15 anos de projeto, recebeu inovações de design desenvolvido pela indústria aérea, cintos de segurança e compartimento modernos para os passageiros. O seu pára-brisas ficava encaixado sob uma espuma de borracha, assim em caso de colisão, ele "pulava" para fora do carro.
Mas, o que chamava mais a atenção era o seu terceiro farol. Centralizado, ele virava acompanhando a direção do volante, iluminando as curvas.
Tudo neste carro, era pensado para dar mais segurança e conforto. O seu interior todo acolchoado, até mesmo o painel. Com o retrovisor interno de plástico flexível e as maçanetas das portas internas localizadas para dentro do veículo.
Atingia 190 km/h, 150 cv e motor 6 cilindros (o modelo 1947 , já era alimentado por injeção de gasolina).
O valor deste veículo era de U$ 2.450,00 e divulgando seu projeto, Preston Tucker conseguiu a encomenda de 300 mil unidades.
Mas, por ser considerado totalmente inovador , as montadoras norte-americanas juntamente com o governo, boicotaram e conspiraram contra o Tucker . O medo de serem abalados comercialmente gerou marketing negativo e agressivo. Ataques ao industrial com calúnias, processos , fraudes dos seus projetos e balanços, o colocaram como um enganador de acionistas e concessionários. Chegando a ser comparado á Al Capone.
Até condenação tentaram, mas Tucker conseguiu mostrar a injustiça do seu país e assim sua absolvição.
Em 1949, a fábrica, neste meio tempo, foi fechada pelo poder norte-americano e o veículo adquiriu fama de fraude. Somente 51 unidades do Tucker Torpedo foram construídas e 47 unidades ainda existem.
Veio para o Brasil onde tentou construir o carro o Carioca (econômico, esportivo e inovações). Em 1956, Preston Tucker, mito da indústria automobilística, morreu no Rio de Janeiro.
Um pouco das imagens deste carro que deu o que falar .......
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