TERMINANDO MAIS UM ANO DE REALIZAÇÕES E ESPERANDO A CHEGADA DE 2012, QUE CERTAMENTE SERÁ DE CONQUISTAS E NOVIDADES PARA TODOS NÓS !!!!
COM MUITA SAÚDE, DISPOSIÇÃO E ALEGRIA, CONSEGUIREMOS MAIS PATROCÍNIOS, INCENTIVOS PARA FINALMENTE REALIZARMOS O GRANDE SONHO DO MUSEU DOS CARROS E OBJETOS ANTIGOS SE TORNAREM REALIDADE...
CONTAMOS COM VOCÊS !!!!
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Feliz Natal !!!!!!!!!!!!!!!!
Que agente comemore de todas as maneiras, nos diferentes cantos do mundo com as pessoas mais queridas e importantes ...
Apreciar essa época como antigamente e retomar valores por nós esquecidos !
Um ótimo Natal para todos nós !
Apreciar essa época como antigamente e retomar valores por nós esquecidos !
Um ótimo Natal para todos nós !
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Imagens da Bienal do Automóvel - Expominas 2011
Conforme prometido, posto algumas fotos do evento pra vocês !!!
Achei legal essas fotos dos bastidores, desde a montagem do estande, posição dos carros e objetos, empurra pra cá, vai pra lá......
Tira da caixa ....bonecos desmontados, brinquedos pra um lado, carrinhos pro outro e no final da tudo certo !
Quem gosta começa a amar e quem já ama sente tanta emoção que esquece de tudo, não é mesmo ?!?!?!
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Fim da Bienal do Automóvel
Acabou ontem a Bienal no Expominas. Com um grande público e várias atrações, conseguiu superar as expectativas !
Modelos novos , ousados e de gostos duvidosos, conseguiram movimentar a capital.
O estande do Veteran Car Club, foi uma atração a parte com o charme dos carros clássicos e objetos únicos, escolhidos a dedo para encantar ainda mais o stand.
Outro ponto bastante interessante que levou curiosos e fãs reviverem momentos de suas vidas, foi o espaço dado aos míni-carros antigos e brinquedos de época.
Não faltarão fotos que brevemente postarei, para ficar um gostinho de quero mais .........
Modelos novos , ousados e de gostos duvidosos, conseguiram movimentar a capital.
O estande do Veteran Car Club, foi uma atração a parte com o charme dos carros clássicos e objetos únicos, escolhidos a dedo para encantar ainda mais o stand.
Outro ponto bastante interessante que levou curiosos e fãs reviverem momentos de suas vidas, foi o espaço dado aos míni-carros antigos e brinquedos de época.
Não faltarão fotos que brevemente postarei, para ficar um gostinho de quero mais .........
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
EXPOSIÇÃO DE CARROS ANTIGOS BH
DO DIA 07 A 11 DE DEZEMBRO ACONTECE A TERCEIRA BIENAL DO AUTOMÓVEL NO EXPOMINAS -BH.
COM UMA ÁREA DE 250 MIL METROS QUADRADOS, ESPERA-SE 130 MIL VISITANTES.
OS VEÍCULOS E OBJETOS ANTIGOS MARCARÃO PRESENÇA COM UMA ÁREA RESERVADA SÓ PARA ELES. O CHARME DESSAS RELÍQUIAS PODERÃO SER APRECIADOS DE PERTO.
ALÉM DISSO, AS MAIORES MONTADORAS NACIONAIS E IMPORTADAS JÁ GARANTIRAM PRESENÇA.
PONTO DE ENCONTRO DOS APAIXONADOS POR CARROS, ESSE É UM EVENTO PARA TODA A FAMILIA.
PRA SABER MAIS TEM O SITE DA BIENAL:
terça-feira, 29 de novembro de 2011
O CADILLAC
A
história da Cadillac inicia com W. Murphy, que havia sido sócio de Ford até que
divergências os separaram. Murphy tinha decidido fechar a companhia Pidiéndole
e sua fornecedora de motores, Leland & Falconer Co.
Henry Leland sugeriu que não a fechasse, Murphy aceitando
seu conselho reorganizou-a e fundou em 1902, a Cadillac Automobile Co. Dois
anos depois se associou a Henry Leland, que assumiu a presidência.
Leland havia trabalhado na Colt, uma fábrica de máquinas
de precisão, onde manejava peças com um milionésimo de polegada, adquirindo, assim,
sua obsessão pela perfeição. Foi fornecedor de transmissões e motores para
Randsom Olds.
A Cadillac tinha um alto nível de organização. Eram
inspecionadas até as peças mais pequenas, como parafusos, porcas e arruelas. O
primeiro Cadillac foi um monocilindro. O veículo era alto devido às péssimas
estradas norte-americanas da época. Apresentado em 1903, obteve sucesso
imediato perante o público que encomendou 2.200 unidades durante sua primeira
exposição.
Em 1908 a produção superou as 16.000 unidades e o veículo
consolidou-se como seguro, confortável e preciso.
A Cadillac Automobile Co, foi comprada em 1909 pela
General Motors e transformada em símbolo do alto padrão de luxo em 30 anos.
Ela
também tornou-se pioneira em diversas tecnologias automotivas,
como os carros totalmente fechados, e a partida automática em substituição as
antigas e desconfortáveis manivelas. Em
1912 surpreendeu o mundo ao utilizar o sistema Delco (instalação elétrica e
motor de arranque). O anúncio dizia: “O primeiro automóvel sem manivela de
partida”. Em 1915 introduziu os motores V-8.
O V-8 não foi criação da Cadillac, mas foi o primeiro
que, graças a seu desenho e cuidados na montagem, alcançou a confiabilidade
necessária para ser utilizado no automóvel.
Durante a
Primeira Guerra Mundial, os motores aeronáuticos tiveram um grande
desenvolvimento técnico, dedicando a eles 100% de sua capacidade produtiva.
Em 1924 a empresa
oferecia uma grande quantidade de cores e pinturas cromadas, enquanto as outras
montadoras somente ofereciam a cor preta. Além disso, inovou também ao se
tornar a primeira empresa do setor a utilizar um designer, Harley Earl, no
lugar de um engenheiro para projetar a carroceria de seus carros em 1927.
No ano seguinte,
a GM também incorporou duas grandes empresas que produziam carrocerias
exclusivas para Cadillac, a Fisher e a Fleetwood, contribuindo ainda mais para
o aprimoramento da linha de automóveis da marca.
Foi com os
métodos de precisão criados por Leland, associado ao pioneirismo no uso de
tecnologias de ponta que criou-se uma imagem de qualidade e confiabilidade em
torno da marca. Outro fato que contribuiu bastante para aumentar o prestígio da
marca, foi porque ela se tornou a preferida pela emergente classe artística de
Hollywood dos anos 20 em diante. A imagem de artistas daquela época como Clara
Bow, Willian Boyd, Joan Crowford, Dolores Del Rio e Marlene Dietrich, chegando
em automóveis Cadillac nas “Avant Premiére” de seus filmes acabou destacando á
marca todo o “Glamour” da Hollywood daqueles anos. Além deles, a marca foi
adotada pelos chefes de estado, membros da nobreza, magnatas, artistas de
outras áreas e intelectuais renomados.
Poucas marcas definem a ousadia norte-americana em
desenho automobilístico como Cadillac. E, ironicamente levou um nome de origem
francesa, escolhido por William Murphy.
O nome veio do oficial de exército francês ANTOINE DE LA
MOTHE CADILLAC que fundara Detroit em 1701.
Luis XVI outorgou honras e privilégio que serviram para
ocultar seu passado escuro. Apesar disso, seu “escudo” de armas, centenário,
era autêntico, por isso Cadillac é a única marca norte-americana que pode se
orgulhar de ter um escudo de armas verdadeiro.
No inicio, de
acordo com Leland, o foco da marca estava na precisão e elegância. Mais tarde o
direcionamento foi para as suas características particulares, e seu grande
tamanho definindo assim o eufórico gosto americano do pós-guerra.
- O milionésimo Cadillac, o Coupé de Ville, saiu da linha
de montagem em Detroit em 25/11/1949, juntamente com o boom econômico dos EUA, aumentando
consideravelmente as vendas por ali.
- O Cadillac 1959 é o automóvel que mais representa a
América em seu auge. É considerado o “mais extravagante” (em design) de todos
os automóveis americanos já fabricados.
- De 1910 a 2000, a Cadillac vendeu somente nos EUA, mais
de 11 milhões de automóveis.
- Atualmente, os automóveis Cadillac são produzidos nos
estabelecimentos de Lansing (Michigan), Arlington (Texas) e Detroit (Michigan).
- Sua atuação abrange mais de 50 países e territórios,
sendo seu principal mercado o norte-americano.
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Isetta e Romi Isetta
A
HISTÓRIA DA ISETTA
O Isetta foi um dos microcarros
produzido na Itália nos anos seguintes à Segunda Guerra Mundial.
O proprietário da empresa Isotherm,
fabricante de refrigeradores, da cidade de Milão- Itália, Sr. Renzo Rivolta (que
já havia se tornado fabricante de Scooters e motocicletas) decidiu entrar no
ramo de automóveis, criando assim a empresa Iso Automoveicoli-Spa. Em 9 de
abril de 1953, a empresa apresentou no salão de Turim o ISETTA, um veículo de baixo
custo e compatível com a realidade econômica da época. Projetada e criada pelo engenheiro
Ermenegildo Pretti e seu colaborador Pierluigi Raggi.
Renzo, nomeou
o projeto de Isetta, que significa, pequeno Iso. Diziam que era resultado de
uma colisão entre um scooter, uma geladeira e um avião. Na Itália era chamado
de “l'uovo
su quattro ruote” (ovo sobre quatro rodas).
Algumas das características únicas do carro: porta frontal, facilitando o acesso ao
interior do veículo,
pequenas dimensões, boa dirigibilidade e performance suficiente para a época
(máxima de 80 km/h) com
um consumo de até 25 km/l.
Apesar de todas as boas espectativas, o Isetta teve vida curta
na Itália e
sua fabricação encerrou-se em 1956.
A Iso não teve interesse em exportá-lo.
Foram fabricados em outros países como na Alemanha e
Reino Unido (BMW Isetta) e França (Velam Isetta).
NO BRASIL
Em 1955,
a empresa brasileira Máquinas Agrícolas
Romi, fundada por Américo Emílio Romi, com sede
em Santa Barbara d’Oeste (interior de São Paulo) anuncia a fabricação do Iso
Isetta no Brasil, sob licença da empresa italiana Iso Automotoveicoli.
Aqui ficou conhecida como Romi-Isetta. Foi o primeiro
automóvel de passeio de fato fabricado no Brasil. Apesar de algumas
controversias em função da falta de uma segunda porta...
O
carrinho era visto mais como uma excentricidade do que uma solução prática de
transporte. E o fato de ter
ficado à margem da política de incentivos à indústria automobilística, durante
o governo Juscelino Kubitschek, fez com que seu preço não fosse competitivo -
em 1959, ele custava mais de 60% do preço de um Fusca. Esses fatores
contribuíram em parte para encurtar sua temporada por aqui. Também devido a
suas próprias limitações, especialmente a de não locomover-se mais rápido.
A estratégia de publicidade adotada, visava expor o
modelo a diferentes públicos: de segundo carro para a família ao estudante
universitário. Algumas foram criadas voltadas ao público feminino, como por
exemplo o anúncio que exibia uma mulher saindo de uma gaiola para entrar em um
Romi-Isetta, com os dizeres "agora sou livre" (Anúncio de 1961). Foram exibidos também em filmes e
novelas e fixaram-se no imaginário popular. Até em competições no autódromo de
Interlagos foram utilizados.
O
Romi-Isetta podia transportar 2 adultos e uma criança, e atingir uma velocidade máxima em torno de 90
km/h. Apesar da aparência frágil,e apelidada
de "bola de futebol de fenemê" (um caminhão fabricado na época) e
outros nomes injustos, tinha recursos que ainda eram desconhecidos de alguns
importados que já circulavam pelo país. Dentre eles estavam os freios
hidráulicos, câmbio de quatro marchas e luzes de piscas-piscas. Ele também já
utilizava um sistema elétrico de 12V e um alternador, ao contrário dos
tradicionais sistema de 6V com gerador. Sendo assim, não só a iluminação do
carro era superior como também permitia um uso mais eficiente dos limpadores de
pára-brisas (que na época utilizavam um sistema a vácuo).
Até 1958, os modelos vendidos no país utilizavam um
motor Iso,
transversal localizado entre eixos, de 236 cm³, que gerava 9,5 cv. Mais tarde, quando
a fábrica italiana vendeu o projeto para a BMW, os novos modelos do Romi-Isetta
passaram a receber um motor BMW de 298 cm³, que já produzia 13 cv de potência.
Em 1959, a Industria Romi entrou em uma situação
financeira instável e sofreu pressões políticas do GEIA - Grupo Executivo da
Indústria Automobilística - que não aprovava mais o modelo devido à suas
características de ter uma porta frontal, um único banco, rodas pequenas e
motor fraco. Culminou a tudo isso, a morte do idealizador Americo Romi, levando
a desativação da produção do Romi Isetta.
Em 1960, o então Presidente da República Dr. Juscelino
Kubitschek tentou impulsionar a produção da Romi Isetta, porém sem resultados.
Houve ainda tentativas de acordo com a BMW e a Citroën, mas nada se
concretizou, e a fabricação foi extinta no Brasil definitivamente.
No período de 1956 até 1961, foram
fabricadas cerca de três mil unidades no Brasil, alguns deles foram montados utilizando peças
remanescentes no estoque da fábrica.
Alguns
exemplares permanecem até hoje nas mãos de colecionadores e são vistos em encontros de
proprietários de carros antigos. Despertando recordações e sorrisos por onde
passam.
A
Fundação Romi realiza encontros de colecionadores em Santa Bárbara d’Oeste e é
o terceiro do gênero. O 1º Encontro foi realizado em 2006, no aniversário de 50
anos do carro, com 36 automóveis participantes. O 3º Encontro Nacional de
Romi-Isettas, realizado em 3 de setembro de 2011, contou com colecionadores e 55
exemplares do Romi-Isetta (uma alusão aos 55 anos do lançamento no Brasil).
O
Instituto Cultural Artigos e Carros de Época (ICACE) possui um exemplar do
Romi-Isetta que poderá ser visto e apreciado em breve !
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